Esses são apenas os sentimentos de uma mente confusa e um coração que não pulsa.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

 Esperaria por você todo esse tempo se soubesse que viria logo com o vento.
 Assim estaria eu no seu caminho,para poder te dar muito carinho.
 Choraria anos por você esperando.
 Estaria contando cada minuto,aguardando para saber se seus olhar era como eu tinha sonhado.
 E se sua boca,era como a que no sonho eu tinha beijado.
 O tempo brincou todo o tempo com agente.
 Não consigo tirar isso da minha mente.
 Em tempos diferentes chegamos a este mundo.
 Não poderia eu entrar em sono profundo?
            

COMO SERIA?

 Muitas vezes
 Penso em você e ela juntos.
 No modo como você,
 Deve segura-la a mão,
 Envolve-la com os braços,
 Beija-la com seus lábios.
 E imagino isso sendo eu e você.
 Como seria,você segurando-me pela mão?
 Como seria,você envolvendo-me com os braços?
 Como seria,você beijando-me a boca?
 Mas isso tudo não passa de sonhos.
 Que machucam-me e abrem ainda mais a ferida em meu coração.
 Lágrimas escorrem pela minha face,
 Pela minha alma.
 Alma suja,manchada e trucidada.
 E é agora,que peço perdão a mim mesma por tanto sofrimento.
 Sofrimento o qual você criou e eu alimentei.

PÁGINA VIRADA.

 As vezes penso em você.
 Não,pra que mentir,
 Na verdade é o tempo todo.
 Você pode não ser página virada pra mim,
 Mas eu sei que sou pra você.
 E isso é o que mais dói.
 Saber que você me esqueceu.
 Que eu já não significo nada.
 Neste momento,peço perdão ao meu coração,
 Mas sim,eu nunca vou conseguir deixar você.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

JUSTO AGORA

Quando entrei no prédio e o zelador me entregou a cópia da chave, dizendo que ela saíra arrastando uma mala sob aquele temporal, eu pensei, justo agora que eu tinha planos de mudarmos para uma casa maior (uma surpresa que eu fabricava em sigilo), justo agora que ela estava trabalhando e não me pedia mais conselhos (era um indício de que estava partindo de mim), justo agora que ela comia verduras nas refeições sem contar as calorias, justo agora que eu já sabia dispor no meu cadinho a medida exata dela para realizar a minha química, agora que havíamos inscrito nosso caminho à flor da terra, sulcando-a e revolvendo-a com as nossas próprias mãos (esses arados arcaicos e insuperáveis!), justo agora — porque sempre haverá um justo agora; a vida está sempre para ser terminada —, justo agora uma nascente, miúda, mas impertinente, brotava em meu pensamento, espirrando dúvidas e mais dúvidas: quem iria cultivar em mim, com tanta sabedoria, a sua agricultura?; quem leria com a ponta dos dedos as tramas lavradas no meu rosto?; o que fazer com os seus caminhos que eu tinha decorados em meus lábios?; de que adiantaria ser um cordeiro se não haveria mais nenhum altar para o sacrifício?; de que valeriam os sacrilégios que eu cometeria se ela já não frequentava a minha missa?; quem receberia, ajoelhada, com tanta fé, a minha hóstia fervente?; que rosto mereceria as unhas da minha razão, que, de propósito, eu deixava crescer para machucá-la mais fundo?; quem passaria a planta dos pés no meu peito e, aos poucos, iria extrair de mim o fruto mais saboroso?; quem comandaria a oficina onde era cunhada a minha alegria clandestina?; quem colocaria numa só argola a volúpia e a ternura que saíam de mim como dois braços?; quem, com as orações certas, curaria o meu silêncio em carne viva?; como alçar voo se agora só haviam tocos de asas às minhas costas?; quem diria, com um raro senso poético, roubado da convivência comigo, me seque com a sua língua?; quem ela chamaria quando tivesse fome de minha boca e sede de minha saliva, como era comum desde os nossos primeiros dias até esta manhã em que, ao contrário das palavras brandas, foram suas injúrias rascantes que irromperam em meus tímpanos?; quem começaria a me desnudar, não pela roupa, nem pelos óculos, retirados lentamente, mas com o olhar?; quem eu destamparia, como uma ânfora, para atender com seu gênio devotado a todos os meus pedidos?; o dedo de quem, molhado em champanhe, ela iria lamber antes de sorver outros volumes?; quem ela evocaria, no seu templo íntimo, quando a realidade a agredisse?; quem iria desfrutar no futuro dos aprimoramentos que eu fizera nela?; quem a encontrara como um caniço vergado pela ventania, e, após cuidar de suas chagas, a erguera forte e airosa?; como aturar os miasmas da solidão depois de ter sido povoado por ela e conhecer, agora, as leis que governavam a saudade?; quem, sem respeitar seus (falsos) apelos, continuaria beijando seu pescoço, ligando, com a língua, a sua fábrica de desejo?; em que outros corpos, dali em diante, eu febrilmente a buscaria?; onde eu descobriria ruas e avenidas (ruas, principalmente) como as dela, nas quais eu passeara feliz, indo à medula dos bons momentos (porque o destino cobrava cada dia de felicidade com juros obscenos, seria preciso quantidades colossais de alegria para compensar a mais comum das nossas aflições), onde, onde eu descobriria?; para quem eu iria dizer, em voz alta, a lição primeira do meu evangelho, a verdade liberta, depois de todas as mentiras que engendrara para prendê-la a mim?; o que eu iria fazer com essa reserva de carinhos, esse estoque de ironias, guardados unicamente para ela?; como ocultar da próxima mulher que o meu vinho buscava outra taça (essas carícias não são pra mim, essa sua fome não me pertence), como, como ocultar?; para que lugar iriam as frases, sujas de humanidade, que eu, manuseando a matéria da vida, preparava para ela?; como compensar os estragos que eu lhe fizera se ela me expelia, como a última baforada de um cigarro, com a devolução daquela chave?; quem, além dela, iria fazer de minha sede a sua fonte?; quem poderia implodir com tanta facilidade a minha arquitetura?; e onde, onde, onde eu encontraria um novo músculo, macio e pequenino, capaz de preencher o rombo em meu peito no qual cabia unicamente a sua mão?


                                     Autor: João Anzanello Carrascoza.

CORAÇÃO

 Querido coração,
 Aqui em companhia de ninguém,
 Apenas com as estrelas como testemunhas,
 Prometo-te nunca mais amar,
 Prometo-te nunca mais faze-lo sofrer como agora.
 Cofie em mim, um dia esse amor vai acabar e você poderá descansar. 

terça-feira, 4 de setembro de 2012

NADA É PERFEITO E NUNCA SERA

 Dizem que o amor é lindo,
 Eu digo que ele só faz sofrer,
 Só faz sentir saudade,
 Só trás dor.
 Por outro lado,
 Te faz feliz em alguns momentos,
 Dizem que é eterno,
 Em alguns casos sim,
"Até que a morte os separe".

NÃO IMPORTA

 Me disseram que eu era feia,
 Me disseram que eu era inútil.
 Me importar?
 Como não?
 Não devia, mas sim.
 Passar a noite chorando.
 Opção não.
 Rotina.
 Sofrer todos nós sofremos,
 Não porque queremos,
 É só apenas a droga do nosso destino.
 Mas não se preocupe 
 "Todo patinho feio vira cisne"
    

                       Autor(a): Estefani. 

ALGUÉM

 A vida as vezes é estranha.
 Amamos uns,
 Amamos outros.
 Mas um dia encontraremos nossa alma gêmea.
 Não sabemos se ela é alguém que se foi e vai voltar,
 Se é alguém que veio para ficar,
 Ou se ela se perdera no caminho.

SENTIMENTO

 Olhe nos meus olhos agora,
 E diga o que esta sentindo.
 Esta sentindo algo por mim?
 Me diga, é algo pelo qual realmente vale apena arriscar? 

COMPLICADO

 Por que a vida tem que ser tão complicada?
 Assim sem você.
 Olho suas fotos,
 E imagino como seria se estivéssemos juntos.
 Mas isso não vai acontecer.
 Eu creio,
 Eu acredito.
 Que um dia ainda terei seu amor apenas para mim.
 Talvez a vida não seja tão complicada.
 Todo depende do amor.

domingo, 2 de setembro de 2012